Liberdade de Escolha

Associando-se a uma iniciativa internacional de promoção da liberdade de escolha da escola www.nationalschoolchoiceweek.com, a CNEF – Confederação Nacional da Educação e Formação dinamizou pela primeira vez, em 2014, esta semana com o apoio das escolas associadas da AEEP e da ANESPO.

Lançando o repto a todas as escolas, o objetivo era a promoção de atividades sobre o tema, na última semana do mês de janeiro (entre 27 e 31), consignada como a Semana da Liberdade de Escolha da Escola. Para apoiar este trabalho foram desenvolvidos materiais didáticos, especificamente concebidos para o efeito, com o objetivo de apoiar de modo estruturado e sequencial uma intervenção didática a desenvolver com alunos dos três ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário.

A Semana da Liberdade de Escolha da Escola realizou-se pela primeira vez em Portugal, e constituiu um momento ímpar num debate crucial para o nosso futuro em Portugal e na Europa: 52 escolas do ensino do pré-escolar ao ensino superior em todo o país envolveram ativamente mais de 10.000 elementos das respetivas comunidades educativas e das comunidades locais em debates sobre a liberdade de escolha da escola. A terminar a semana, uma Conferência realizada em Lisboa, no Colégio São João de Brito, com mais de 250 participantes, um extenso leque de oradores, membros do governo, deputados e responsáveis de diversas áreas da educação.

“A promoção do desenvolvimento sustentado do país e o aumento da coesão social implicam um sistema educativo nacional de qualidade, fundamentado na liberdade individual e na responsabilidade coletiva.”
(João Alvarenga | CNEF, 31 jan 2014).

A liberdade de educação é uma das últimas liberdades a conquistar, em pleno, pelos portugueses. Por força de uma história centenária de presença total do Estado na educação, normalizou-se um convívio pouco ou nada contestado com o Estado Central educador e com um currículo único. Queremos discutir este princípio do modelo único e da ausência de escolha – porque empobrecem a educação e limitam a cidadania plena.

“Sem diversidade e diferença não há responsabilidade nem haverá qualquer escolha de escola que mereça esse nome”
(Joaquim Azevedo | UCP, 31 jan 2014).